Rios de Sangue

O céu e a terra tremem
Da mais profunda escuridão, sons ecoam
Gritos de dor por toda parte
Choro, medo, lágrimas rolam.

A escuridão domina
Não adianta correr, nem tão pouco se esconder
Eles irão te achar.

Rios de sangue, montanhas de corpos
O desespero toma conta de sua mente, do seu coração.

Existe uma saída
Se entregue, una-se a ele
Em troca, você, sua alma
O preço é caro, mas é justo.

Muitos não suportam tanta dor
Muitos preferem morrer
Poucos desejam lutar
Poucos querem viver.
Não adianta lutar, resistir
A dor é insuportável, a morte inevitável
Viver é um tormento, morrer diminui o sofrimento.

Rios de sangue, montanhas de corpos
Na angústia, no desespero, peça para morrer.