Parecia estar em uma floresta com árvores enormes, pois, só consegui ver os troncos. E por detrás dos troncos uma densa escuridão, mas onde a criatura estava era aberto e bem claro.
Ela, a criatura, estava de joelhos sobre folhas secas amareladas. Com o corpo voltado pra frente, onde havia uma espécie de altar, feito de concreto.
Estava fazendo movimentos de veneração, levantando os braços para cima e depois tocando o chão. Por um instante aquele ser olhou de lado em minha direção, tinha pernas, braços e cabeça de bode com enormes chifres levemente curvados, mas o formato do corpo era humano.
Ele estava usando vestes bem folgadas e brancas, parecidas com roupas de pai-de-santo e fumava um estranho cachimbo. E após dar algumas baforadas de fumaça no tal cachimbo fazendo um estranho som, como um zumbido, ele olhou novamente para me e falou claramente com uma voz rouca e estrondosa; “seu lugar é aqui comigo”.
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